Jair Bolsonaro fugiu do país com medo de perder seus privilégios, prerrogativas e acabar nas grades de uma prisão. Apesar das bravatas contadas ao longo de seu mandato, na realidade havia uma rede de super blindagem para protegê-lo das consequências de seus atos, e omissões. Nunca, em nossa república, um presidente da república cometeu tantos crimes ficando tão imunizado judicialmente. A fase do delírio encerrou-se, deputados antes aliados já se reposicionaram e se aliaram com o novo presidente Luís Inácio Lula da Silva,, atitudes negacionistas e terraplanistas começam a ser repensadas e descartadas. Perdida a eleição, silêncio e fuga.
Concomitantemente o trabalho de reconstrução nacional já começou. Ontem, vários ministros assinaram decretos e revogações ao tomar posse nos seus respectivos ministérios. Na justiça, Flávio Dino teve papel destacado para montar o aparato de proteção e segurança, juntamente com o governador do Distrito Federal e a Polícia Federal, impedindo quaisquer atos terroristas ou de manifestações contrárias à posse presidencial. Na economia, Fernando Haddad, se comprometeu a trazer uma nova ancoragem fiscal, capaz de dar sustentabilidade ao social, especialmente na preservação e valorização do Bolsa Família com valor de 600 reais permanente, apesar da pressão dos capitalistas no mercado financeiro.
Ao todo 37 ministérios foram montados. Destaque para as minorias, que receberam atenção especial, especialmente a partir do ato simbólico da posse de Lula com representantes das diversidades do povo brasileiro. Nunca o país esteve tão esperançoso e emocionado numa cerimônia de posse. Lula se iguala a Getúlio e pela terceira vez sobe a rampa do Palácio do Planalto.