Um dia Pelé nos deixa em direção a uma dimensão não materialista. posteriormente o Papa Bento XVI também falece. Vira o ano festejos, fogos, comemorações, saudações, uns passando nas igrejas, outros comemorando das mais diversificadas formatações e modos, cada um segundo seu trajeto, sua cultura, e porque não dizer sua “bolha”. Sem esquecer dos estragos das chuvas, que castiga boa parte de nossa cidade e também boa parte do país. E também da posse do novo-antigo presidente Lula, que assume pela terceira vez a cadeira presidencial.
Uma sucessão de fatos e circunstâncias que passam na velocidade de um relâmpago que atravessa o céu, toma conta dos noticiários, gera repercussões e opiniões, dando lugar a outro noticiário e assim sucessivamente. A esperança quente os corações de algumas pessoas, enquanto outras já projetam que nada irá alterar em grande coisa, e ainda outros alimentam energias negativas dentro de um sistema de alienação, válvula escapista talvez para manipular ações, reações, atitudes e circunstâncias e até protestos que duraram alguns dias.
Em meio à tempestade as lâmpadas estão acesas, lamparinas também, obviamente dependendo da altura das ondas que assola o barco ou do deserto que se está a atravessar. O dia acaba, a noite vem, o choro dura uma noite, a alegria vem pela manhã, o vento cessa, nova esperança, o sol desponta no nascente para um novo dia, enquanto nosso coração tem muita sede e fome.
Seres famintos! Almas famintas! Ó quão suave é que os irmãos vivam em união!