Confesso que já fui muito mais fissurado pelo mundo das palavras, letras e sons. Talvez tenha solicitado um pouco pelas influências e pelo contexto circunstancial daquela outrara não muito distante, em que sonhava e divagava em quem sabe um dia publicar meus ensaios e romances, falar como grande intelectual, pertencer ao clube dos homens das letras e ter muito a dizer. Acontece que o tempo passa e mudam as estações, situações são colocadas para desmotivar, por vezes a linha de pensamento e progressão nos causa transtornos individuais e também dentro da sociedade ao ponto de sermos praticamente levados a abandonar certas compulsões e obsessões como leitura excessiva e escrita de calhamaços.
Na pensar realidade livremente, sem muito compromisso ou responsabilidade como nos impõe a boa literatura tem suas consequências, suas notáveis inquietações e também seu desassossego. Não é tarefa simples.
- Na atualidade a perseguição de um equilíbrio entre leitura, produção e pragmatismo faz parte da rotina que nos é colocada para que possamos viver a plenitude de uma saúde psíquica e mental a tal ponto de levar adiante a embriaguês DO ESPÍRITO como parte das alegrias e manifestações de saber, conhecer, esclarecer e seguir caminhar.